sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mec Daisy: livros que falam, buscam, cantam...

Em 2013 as escolas públicas brasileiras contarão com uma importante ferramenta de apoio a alunos com algum tipo de deficiência visual: uma versão digital do livro didático. É que, no recente edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD, o MEC está exigindo que as editoras que venham a participar do PNLD deverão converter para o formato Mecdaisy os livros do aluno e os manuais do professor dos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências do 4º e do 5º ano, bem como Historia Regional e Geografia Regional. Mas, o que vem a ser Mecdayse? Pesquisando sobre essa novidade tecnológica de nome curioso, encontrei a seguinte nota técnica no portal do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que o desenvolveu:

"O Ministério da Educação lança o Mecdaisy, uma solução tecnológica que permitirá a produção de livros em formato digital acessível, no padrão Daisy. Desenvolvido por meio de parceria com o Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro - NCE/UFRJ - o Mecdaisy possibilita a geração de livros digitais falados e sua reprodução em áudio, gravado ou sintetizado.

Este padrão apresenta facilidade de navegação pelo texto, permitindo a reprodução sincronizada de trechos selecionados, o recuo e o avanço de parágrafos e a busca de seções ou capítulos. Possibilita também, anexar anotações aos arquivos do livro, exportar o texto para impressão em Braille, bem como a leitura em caractere ampliado. Todo texto é indexado, facilitando, assim, a manipulação através de índices ou buscas rápidas.

Além dos benefícios do Mecdaisy às pessoas com deficiência visual ou física que podem ter acesso à leitura sob a forma de áudio e texto digital, destaca-se que está disponível a metodologia para geração de livros neste padrão, que poderá ser utilizada gratuitamente nas escolas e instituições de educação superior, para garantia da acessibilidade.”

Saiba mais cutucando este atalho:

http://intervox.nce.ufrj.br/mecdaisy/

sábado, 26 de junho de 2010

BLOGS MELHORAM DESEMPENHO ESCOLAR

Fonte: Raquel do Carmo Santos, Jornal da UNICAMP
Os blogs já se transformaram em ferramenta de otimização do aproveitamento no aprendizado escolar. Na experiência da professora Cláudia Rodrigues, que dá aulas de Redação do ensino médio, a iniciativa mostrou-se mais do que positiva. “As discussões tiveram maior alcance do ponto de vista temático e passaram a ser estendidas para além da sala de aula. Despertou nos adolescentes o desejo de escrever mais”, atesta Cláudia, que apresentou dissertação de mestrado no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) com os resultados da estratégia aplicada em quatro turmas de uma escola em Minas Gerais, em 2007.

Os blogs – espaço de interação na internet que são atualizados periodicamente e obedecem a uma ordem cronológica – consistem em um fenômeno recente, mas que conquistou as mais diferentes categorias de internautas pela própria dinâmica da página. No blog, explica Cláudia, os alunos são colocados em contato com diversas fontes e opiniões e, neste aspecto, pode-se exercitar o poder de argumentação. “Trata-se de uma ferramenta motivadora para a escrita, que pode ser usada pelo professor, e que se transforma em espaço de debate para o aluno”, esclarece.

Segundo a professora, a escola ainda possui resistência em levar para sala de aula gêneros digitais que possam auxiliar o ensino. Na opinião da autora da pesquisa, muitos ainda vêem a internet apenas como um instrumento de entretenimento e não se dão conta de sua utilidade nos estudos e pesquisas. Ela alega ainda o domínio que os jovens possuem com as tecnologias da informação e que isso melhor poderia ser aproveitado no ambiente escolar.

Para Cláudia, um dos grandes entraves para a aceitação do blog como estratégia de ensino seria a linguagem própria que a internet produz. É como uma espécie de dialeto que os jovens utilizam para expressar suas opiniões. Mas “não se trata de substituir a forma de ensinar a norma culta. Ela tem seu espaço já reconhecido, assim como a linguagem informal. A minha proposta é utilizar um novo espaço para otimizar os debates ocorridos em sala de aula e despertar o interesse pela escrita”, explica.

O estudo, orientado pela professora Denise Bértoli Braga, envolveu a produção de 20 blogs. Destes, foram selecionados quatro para a análise de dados da dissertação e justificar a importância do estudo. Cláudia conta que a idéia de inserir os blogs nas aulas de produção textual partiu de uma percepção, ao longo dos anos, de que havia uma carência nos debates realizados em sala e, ainda, em decorrência disso uma limitação nas discussões. A experiência, esclarece, demonstrou que a interação aumentou o interesse pela escrita, assim como os alunos passaram a buscar por orientações dos outros professores para embasar as suas opiniões promovendo, desta forma, a interdisciplinaridade.

As discussões envolveram também família e amigos dos alunos. Pelo fato do blog ser público, não há limitações de acesso. Em decorrência disto, o aluno se preocupa mais com suas produções porque seu texto não é mais direcionado apenas à avaliação do professor – neste ambiente, passa a ser coletivo. “Os alunos dominam os fóruns, chats e msn e sabem o que é e como trabalhar com estes meios. Eles invadiram a vida de todo mundo e não há como fugir desta realidade. A escola pode, portanto, utilizar destes canais como mais uma ferramenta”, declara.

Leia na íntegra: http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2008_12_17&pagina=noticias#04363

terça-feira, 13 de abril de 2010

Obtendo ISBN para produtos digitais (e outros!)


Geralmente se crê que somente editoras (pessoas jurídicas) podem obter ISBN para os seus produtos (o ISBN é aquele código-padrão imenso que aparece na ficha catalográfica ou contracapa e que funciona como uma espécie de "número de identidade internacional" do material publicado).

Felizmente, qualquer autor (pessoa física), desde que cadastrado como editor na Biblioteca Nacional, pode obtê-lo.

Muitos também acreditam que somente livros, cartilhas e uns poucos materiais impressos podem ter ISBN. Uma pena, pois muitos materiais publicados eletronicamente, tais como softwares educacionais, audiolivros, mapas e mesmo livros em PDF (p.ex., nunca publicados em meio impresso), por não possuírem ISBN, não podem gerar código de barras (uma linguagem internacional que facilita inclusive uma eventual comercialização). A falta do ISBN também dificulta ao público interessado identificar a origem e autoria do produto e, em alguns casos, inviabiliza o seu cadastro em currículos on line como o Lattes (CNPq) .

Acessando o link

http://clubedeautores.com.br/presentation/universidade-clube-de-autores/como-obter-o-isbn/player.html



você pode fazer um curso rápido sobre ISBN. É um audiovisual de apenas 22 minutos, produzido pela Universidade do Autor. Ao clicar nos itens da coluna da esquerda (veja reprodução da página, acima), você pode escolher um dos 53 tópicos apresentados (ligue o som) ou acessar a apresentação completa.

Saiba mais visitando o portal da Biblioteca Nacional:

http://www.bn.br/portal/?nu_pagina=26

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O TERROR DAS BACTÉRIAS

Com pouco menos de três minutos, o vídeo O Terror das Bactérias fala de um tipo de vírus, os bacteriófagos, que ataca as bactérias. O uso de bacteriófagos como uma alternativa de combate a bactérias resistentes a medicamentos tem sido estudado nos últimos anos. Feito com massa de modelar, o desenho animado foi produzido pelo Museu de Microbiologia do Instituto Butantan e pelo Laboratório de Malacologia do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da USP.
FONTE: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=6243&bd=2&pg=1&lg=