sexta-feira, 3 de abril de 2009

Das Cores da Arara-azul fez-se o Verbo


As cores do Pantanal
a água desencadeia.
Se na França roupa e cor,
frio e calor as norteiam,
a “moda” dele é ditada
pelo ciclo seca/cheia.

Se na cheia ele se veste
de um lençol d’água azulado,
na seca lhe deita um morno
manto de campos dourados.
Névoa no céu é um tecido
pelo sol avermelhado.

(…)

Lá pelo mês de novembro
-fins de dezembro talvez-
a cheia vem de mansinho
e em abril já se desfez
pra ciranda colorida
recomeçar outra vez.

Por Paulo Robson de Souza - Segundo Ato do livro Poesia Animal

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